sábado, 31 de maio de 2014

Criar abelhas de estimação está em moda!



Berlim - A criação de abelhas está na moda. Nos quintais e varandas de grandes cidades, há cada vez mais pequenos apiários. Para pesquisadores, a atividade combina com o aumento da consciência ecológica no mundo. Como polinizadores, esses insetos também dependem das plantas e usam o pólen e o néctar das flores como fonte de alimento. Mas essa vegetação está em falta: em zonas rurais, as abelhas convivem com áreas de plantio sem flores ou campos sem vegetação. Com a queda da população desses insetos registrada em estudos científicos, a criação urbana ganhou apelo. É por isso que as abelhas agora circulam cada vez mais pelas cidade O engenheiro aposentado e apicultor amador Jürgen Hiller cria há quase quatro anos duas colmeias no seu jardim. “Eu tive a sorte de ser orientado por um apicultor amador com muita experiência que, em casos de emergências, vem até aqui”. Hiller afirma ter lido muito sobre o assunto e conquistou, dessa maneira, o conhecimento necessário para essa prática.
Hiller não fez nenhum curso oferecido por associações de apicultores ou recomendado por especialistas. “Contudo, isso teria sido, com certeza, útil”, admite. No ano passado, uma de suas colmeias morreu. “Provavelmente de varroa”, acredita o apicultor amador. Varroa é um tipo de ácaro que ataca e dizima colônias de abelhas. Pesquisadores e apicultores profissionais estudam o problema - a luta contra esse parasita requer conhecimento técnico.

“O apicultor tem a função de proteger e cuidar da colmeia. Tudo precisa ser feito com base em um determinado plano e no tempo exato”, reforça Andreé Hamm, pesquisador sobre abelhas da Universidade de Bonn, na Alemanha.

Para o diretor do Instituto de Apicultura da Universidade de Hohenheim, Peter Rosenkranz, a forte divulgação na mídia sobre a morte desses insetos os tornou populares. A razão para essa morte em massa tem uma natureza complexa. A agricultura intensiva e a urbanização fizeram com que as áreas com flores desaparecessem. Além disso, o aumento do uso de pesticidas nas lavouras também leva à morte desses insetos.

O projeto Fit Bee, coordenado pela equipe de Rosenkranz, procura conciliar a agricultura com a sobrevivência das abelhas. Devido à atual condição dos insetos, o especialista não se surpreende com o fato de muitas pessoas optarem pela criação de abelhas. Mas o apicultor profissional Klaus Maresch é mais crítico. “Muitas colmeias morrem devido à falta de conhecimentos do apicultor. Eu não faço nada de bom para as abelhas só as criando”, afirma o especialista. Para ele, um apicultor precisa ser também uma espécie de veterinário e para isso é necessário um conhecimento que muitos amadores não possuem.

Maresch cita como exemplo a varroa. Segundo ele, nenhuma colmeia necessariamente morre ao ser atacada por esse parasita. O criador precisa aplicar o tratamento profilático correto. Maresch possui 180 colmeias, divididas em 12 locais em Bonn e região. Neste ano, ele quer chegar a 300.

Seu apiário está localizando em um terreno de sete hectares, em um antigo campo de tiro do exército alemão. O mel produzido é orgânico e ele também vende cera para velas, balas de mel e hidromel. A instalação do espaço onde o mel é trabalhado custou a Maresch cerca de 30 mil euros e segue os padrões para a produção de alimentos.

Apesar do ceticismo do apicultor, para pesquisadores o interesse popular por abelhas é importante. Por um lado, esses insetos são indicadores ecológicos, ou seja, quando o meio ambiente adoece, especialmente se diminui a diversidade de plantas, as abelhas ajudam a indicar a apontar para o problema.

Por outro lado, sua importância econômica não deve ser subestimada. “Cerca de 80% das plantas na Alemanha dependem da polinização das abelhas. Até os animais que comemos são alimentados com essas plantas. Por isso, as abelhas têm um papel fundamental na nossa alimentação”, afirma Hamm.

Além das abelhas criadas, existem na Alemanha cerca de 600 espécies selvagens. Nesse caso, a situação é um pouco pior do que a das domesticadas. “Abelhas selvagens têm uma desvantagem dupla. Elas dependem no seu ambiente não somente de recursos de plantas como pólen e néctar, mas também de locais para fazer suas colmeias”, diz Hamm.
                                                       Fonte: Tribuna do Norte




terça-feira, 27 de maio de 2014

ABELHAS DE ESTIMAÇÃO



Quer ajudar o processo de polinização em regiões urbanas? Construa uma colmeia em casa. Espécies como a Jataí se adaptam a pequenos jardins, exigem poucos cuidados e não têm ferrão. Aprenda a criar a sua:

Você vai precisar de:
» Uma colônia de abelhas Jataí, vendida por apicultores (até pela internet!) por R$ 250
» Mel
» Seringa
» Árvores e flores próximas à colônia
(FOTO: EVANDRO BERTOL/EDITORA GLOBO)


PASSO 1: LOCALIZAÇÃO ­ A colônia deve ser instalada num lugar alto para evitar a invasão de formigas e outros insetos. Lembre-se de que a colmeia precisa ficar ao ar livre ou ter acesso a uma janela.

PASSO 2: MÃOZINHA - Coloque mel ou água com açúcar na melgueira para alimentá-las durante a fase de adaptação ao novo local. Fixe palitos de dente na estrutura para que a abelha colete o mel sem cair no líquido.

PASSO 3: FEITO EM CASA - O mel poderá ser coletado na primavera. Use uma seringa para retirar o líquido através das melgueiras e lembre-se de deixar um pouco para suas amigas aladas. Elas também precisam do néctar.

PASSO 4: NOVA COLMEIA - As Jataí se reproduzem rapidamente. Em três meses, sua caixa não será suficiente para abrigá-las e parte da colmeia formará outra comunidade. Decida se quer transferi-las para outra caixa ou deixar que busquem um novo lar.

Fonte: G1


SAIBA MAIS BAIXANDO O MANUAL DE CRIAÇÃO:






 (Foto: Revista Galileu)

"Se não tem abelha, não tem alimento”, diz o professor Lionel Segui Gonçalves da USP



Numa manhã de março em Hobart, capital do estado australiano da Tasmânia, o brasileiro Paulo de Souza se prepara para uma tarefa rotineira. Primeiro, sai para caçar abelhas que, uma vez capturadas, são colocadas numa geladeira até que suas temperaturas corporais baixem para 5 °C, quando entram em hibernação. Souza começa então a segunda etapa do trabalho: com um bisturi e uma pinça, raspa cuidadosamente os pelos dos insetos. As abelhas são depiladas para a instalação de sensores de 2,5 milímetros de largura e 5 miligramas de peso em suas costas (veja o passo a passo ao lado). O procedimento dura menos de cinco minutos, quando os bichinhos acordam. Enviadas para uma área de readaptação, elas demoram para se acostumar com o peso extra do chip — e daí estão prontas para voltar às colmeias. Souza não é colecionador de insetos e nem tem um hobby esquisito. Ele é engenheiro do CSIRO (órgão de desenvolvimento científico da Austrália) e está à frente de uma pesquisa que tenta responder a uma pergunta que está tirando o sono de cientistas: por que as abelhas estão morrendo numa velocidade duas vezes mais rápida do que alguns anos atrás? “Precisamos saber por que as operárias abandonam suas colmeias”, disse Souza. “De forma direta e indireta, isso causa a falência de fazendas e prejudica a produção de alimentos ao redor do mundo.”

Nascido no Espírito Santo e radicado na Austrália desde 2008, Souza aposta na tecnologia para solucionar o mistério da morte em massa das abelhas. Equipadas com chips de RFID (identificação de radiofrequência, na sigla em inglês), elas saem do laboratório para retomar a polinização, a produção de mel ou qualquer outra função na colmeia. O zum-zum-zum é monitorado por uma série de antenas que registram toda vez que uma delas passa por um determinado ponto. Ao todo, 5 mil abelhas carregarão o chip nas costas até o final do experimento. Essa informação é retransmitida para um centro de controle, onde cientistas criam um modelo tridimensional da movimentação das abelhas. A ideia por trás do estudo é verificar o quanto a exposição aos pesticidas afeta o comportamento de colônias. Para isso, duas das colmeias do centro de pesquisa de Hobart são expostas a pólen contaminado com agrotóxico. As outras duas não. Se Souza e sua equipe notarem uma alteração no comportamento das abelhas expostas ao pesticida, como a incapacidade de voltar para o ninho, atrasos e até a morte precoce, o produto passará a ser o principal suspeito de causar o Distúrbio de Colapso de Colônias, ou CCD na sigla em inglês.

O problema foi notado pela primeira vez em 1995 nos EUA e faz com que as operárias de um ninho não encontrem mais o caminho de casa, abandonando a rainha e os ovos e causando a destruição de suas colmeias. Estima-se que, nos últimos seis anos, o CCD tenha causado a morte de 35% das abelhas criadas em cativeiro dos EUA e da Europa — e a Academia Nacional de Ciência norte-americana sugere que o efeito nas colônias selvagens seja ainda pior. Quando as abelhas começaram a desaparecer, especialistas estimaram que elas estariam extintas até 2035. Com o agravamento da crise causada pelo CCD, isso deve acontecer muito antes. O pesticida pode ser o principal suspeito, mas outros fatores são apontados como possíveis causas desse fenômeno: estresse causado pelas mudanças climáticas, infestações de uma espécie de pulga, radiação de telefones celulares e plantações com sementes geneticamente modificadas. “As abelhas têm hábitos muito regulares e perceber alterações nessa rotina é muito simples”, diz Souza. “Se uma funcionária sai para coletar pólen e demora mais do que as outras para voltar para a colmeia, já sabemos que há algo errado.” As primeiras conclusões do estudo devem ser conhecidas em junho deste ano.

Mas por que ter tanto esforço para investigar esses bichinhos que insistem em se afogar na sua Coca-Cola? “É simples: se não tem abelha, não tem comida”, diz o professor Lionel Segui Gonçalves, do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto. Ele lidera o movimento Bee ornottobe (um trocadilho com o bordão Tobeornottobe de Hamlet, personagem do escritor inglês William Shakespeare) e estima que esses insetos sejam responsáveis pela produção de 73% dos vegetais do mundo. Não entendeu a ligação? Basta lembrar das aulas de biologia: as abelhas são responsáveis por levar pólen de uma planta a outra, colaborando com a fecundação das flores que, por sua vez, geram novos frutos e sementes. Quando não há a polinização, a reprodução fica comprometida. A planta não consegue gerar frutos e brotos ou a variação genética da espécie é prejudicada, já que se torna dependente do próprio pólen para se proliferar. “Ela fica fadada a reproduzir clones de si mesmo, que seriam mais suscetíveis às doenças”, afirma David de Jong, outro professor da USP de Ribeirão Preto, especialista em patologia apícola.

FOTO: CLAUS LEHMANN


ALIMENTOS MAIS CAROS
A amendoeira é um bom exemplo de como o CCD pode afetar as plantações. A árvore depende única e exclusivamente dos insetos para se reproduzir, e 80% da produção mundial da fruta seca está localizada na Califórnia, estado norte-americano muito afetado pelo fenômeno. Para tentar manter a safra, agricultores locais foram obrigados a alugar 1,4 milhão de colmeias durante a época de polinização dos últimos anos. A demanda inflacionou o aluguel de colônias, cujo preço aumentou mais de seis vezes e bateu em US$ 250. Hoje, é mais caro alugar abelhas do que pagar por fertilizante, água ou mão de obra. O resultado? Queda na produção e aumento no preço da amêndoa — o que deu início a um efeito cascata que atingiu em cheio outras áreas da indústria alimentícia. Por ser muito nutritiva, a casca da amêndoa é usada para alimentar o gado, o que encareceu a ração bovina. Quando vacas não se alimentam de forma apropriada, elas produzem pouco leite, expandindo as consequências do CCD para as fabricantes de laticínios. Isso sem contar as outras espécies de plantas que seriam afetadas, em maior ou menor escala, pela falta de abelhas. O que aconteceria caso elas sumissem para sempre? Pesquisa realizada pela ONG americana Xerxes Society em parceria com a rede WholeFoods estima que as prateleiras de supermercados perderiam 52% do total dos seus produtos, como banana, maçã, repolho e couve.

Os efeitos devastadores do CCD são mais evidentes em países do hemisfério Norte, mas já há suspeitas de que a síndrome esteja se repetindo em outros lugares, inclusive no Brasil. “Em Santa Catarina houve uma taxa maior de mortalidade em 2011, quando um terço das colmeias do estado morreu em apenas seis meses”, conta David de Jong. O problema prejudicou não apenas a produção de mel, que ficou abaixo do esperado. A colheita de maçã na região também sentiu os efeitos, já que pomares ficaram sem polinização. A versão brasileira da síndrome estaria relacionada ao uso de neocotinoides, um tipo de agrotóxico proibido na União Europeia. Aqui, eles tiveram o uso restringido em 2012, justamente pela suspeita de que a exposição a esses químicos poderia alterar o comportamento das abelhas. Mas após uma reação de associações de agricultores e do Ministério da Agricultura, que alegavam queda na produtividade, o governo voltou atrás. “Há um limite para a utilização dos pesticidas, mas muita gente usa bem mais do que deveria por não ter informações”, diz Osmar Malaspina, doutor em ciências biológicas do Instituto de Biociências da Unesp de Rio Claro. “O piloto do avião não sabe qual é o efeito daquele produto nas abelhas e nem o papel delas na polinização.”


A HISTÓRIA SE REPETE?
Apesar da preocupação dos apicultores, muita gente acredita que esses dados ainda sejam muito pontuais para provar que o CCD já esteja causando estragos em território nacional. Um exemplo são as perdas de até 70% das colônias do Nordeste nos últimos meses, que estariam ligadas à seca severa na região. “Muitas coisas podem afetar as populações de abelhas, ainda não conseguimos achar uma lógica”, afirma Malaspina. “Em Santa Catarina isso pode ter sido causado por um surto, algum problema de manejo.” A coleta de dados oficiais está começando agora — e um parecer mais conclusivo só será apresentado daqui a dois anos. Para ajudar, o movimento Bee ornottobe lançou o Bee Alert, aplicativo voltado aos criadores de abelhas e pesquisadores que pode ser acessado em qualquer plataforma pelo site semabelhasemalimento.com.br/beealert. Com o programa é possível marcar onde colmeias foram afetadas, a intensidade do fenômeno e a sua provável causa. Além disso, o movimento pede para que todos colaborem com a proliferação dos insetos — seja plantando mais flores ou criando a sua própria colmeia em casa (aprenda a montar a sua no quadro Como Faz). “Precisamos usar pesticidas não-tóxicos para as abelhas e priorizar o controle biológico de pragas”, diz Gonçalves, da USP de Ribeirão Preto. “E todo mundo precisa saber da importância das abelhas para a natureza e para a nossa alimentação.”

Dados obtidos recentemente por uma pesquisa da Universidade de New Hampshire, nos EUA, podem mudar os rumos dessa discussão. De acordo com o estudo, as abelhas passaram por um grande declínio populacional há 65 milhões de anos, mesma época da extinção dos dinossauros. Como há poucos fósseis dos insetos, os pesquisadores analisaram a sequência genética de 230 espécies de abelhas atuais e, em seus DNAs, encontraram pistas que indicariam a extinção. “Quatro grandes grupos de abelhas apresentavam os sinais e eles coincidiam com o fim do período Cretáceo, quando os dinossauros desapareceram e diminuiu também o número de plantas com flores”, conta a bióloga Sandra Rehan, uma das autoras do estudo. Mas quem sumiu primeiro, as plantas ou as abelhas? Ainda não se sabe. Os fatores ambientais eram outros e os pesquisadores consideram o impacto de um meteoro, que teria comprometido todo o sistema. Mas o passado das abelhas indica como o equilíbrio da espécie é frágil e como ele afeta o resto do ecossistema. “Ao compreendermos melhor o que aconteceu no passado das abelhas, podemos enfrentar a crise de polinizadores com mais conhecimento no presente”, afirma Sandra.
 (Foto: Claus Lehmann)
(FOTO: CLAUS LEHMANN)
Depois de capturadas em Hobart, na Tasmânia, as abelhas são colocadas em potes dentro de uma geladeira até que suas temperaturas corporais cheguem a 5 °C, quando entram em hibernação
 (Foto: Claus Lehmann)
(FOTO: CLAUS LEHMANN)
Com a ajuda de uma pinça e de um bisturi, o pesquisador brasileiro raspa cuidadosamente o pelo das costas das abelhas para a instalação de um sensor. O processo demora menos de cinco minutos
 (Foto: Claus Lehmann)
(FOTO: CLAUS LEHMANN)
chip de RFID (identificador de radiofrequência, na sigla em inglês) tem 2,5 milímetros de largura, 5 miligramas de peso, ou 5,5% da massa corpórea da abelha. Ele é instalado como uma espécie de mochila hi-tech. Quando as abelhas saem da hibernação, elas são colocadas numa espécie de área de recuperação. É preciso dar um tempo para que elas se adaptem a voar com o peso extra do sensor instalado nas costas
 (Foto: Claus Lehmann)
(FOTO: CLAUS LEHMANN)

Adaptadas, as abelhas são liberadas para realizar suas tarefas na colmeia. A movimentação dos insetos é registrada por antenas e enviada para computadores, que preparam modelos 3D.



Fonte: Revista Galileu

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Colmeia é atingida em acidente em Maceió

Segundo Corpo de Bombeiros, dez pessoas ficaram feridas. Uma van e outros carros bateram na Av. Durval de Góes Monteiro.



Um acidente envolvendo três veículos deixou pelo menos dezesseis pessoas feridas, sendo duas presas às ferragens, na tarde desta terça-feira (20), na Avenida Durval de Góes Monteiro, próximo ao cemitério Parque das Flores, sentido Tabuleiro, em Maceió. Para piorar a situação, havia uma colmeia no poste atingido por um dos veículos e um enxame de abelhas atacou os feridos e quem estava por perto.

Um vídeo gravado por uma testemunha que passava do outro lado da avenida registrou o desespero das pessoas ao tentarem fugir do ataque das abelhas. Bombeiros e funcionários do posto tentavam afastar os insetos usando extintores de incêndio para que as vítimas também não fossem picadas

Acidente deixa feridos na Durval de Góes Monteiro (Foto: Paula Nunes/G1)



A colisão envolveu uma van e dois veículos de passeio, uma Saveiro e um Escort. A van, que fazia a linha Centro/Graciliano Ramos, ficou de lado e com a parte frontal totalmente destruída. O motorista foi uma das vítimas que ficaram presas às ferragens.

Segundo o agente Santos, da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), o condutor do veículo Saveiro, que também se feriu, estava indo no sentido Centro quando bateu em uma árvore e foi parar na pista contrária. "Só com a conclusão da perícia vamos saber extamente como tudo aconteceu. Só sei que parece uma cena de terror", afirma. Três pessoas que ocupavam o carro modelo Escort também ficaram feridas.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas para retirar os feridos, mas por conta do enxame de abelhas o trabalho ficou mais complicado. Os bombeiros usaram fogo e jatos de água na tentativa de espantar os insetos. Cinco veículos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram para o local para socorrer as vítimas.

Os dois sentidos da Avenida Durval de Góes Monteiro ficaram bloqueados por algumas horas e só foram liberados no final da tarde


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cerca de 5 mil abelhas invadem vitrine de loja em Londres



Segundo o "Diário da Manhã" milhares de abelhas foram atraídas para um cartaz de desconto afixado numa vitrine de uma loja no centro de Londres, nesta sexta-feira (16) para o terror de quem transitava pelo local. A Agência AP estima em cerca de 5 mil o número de insetos.
Foto:AP Photo/PA, Philip Toscano
Foto:AP Photo/PA, Philip Toscano
Foto:AP Photo/PA, Philip Toscano

Segundo informações da agência, possivelmente a rainha dessas abelhas voou até o local, atraindo as demais súditas da colônia.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Como posso ajudar as abelhas


TENHA UMA COLMEIA EM CASA

Cultive uma colmeia de abelhas sem ferrão em seu jardim - um movimento cada vez mais universal, e de ampla recomendação para os amantes da natureza.


--FAÇA DOWNLOAD DO MANUAL DE CRIAÇÃO DE ABELHAS SEM FERRÃO--


MAIS INFORMAÇÕES







--ENDEREÇOS PARA COMPRA DE COLMEIAS DE
ABELHAS SEM FERRÃO--


Apacame
Rua Dona Germaine Buchard, 208,
São Paulo – SP ; CEP: 05002-060
Tel: (11) 3862-2163 / 3936-8409 

Recanto Abelha Nativa
Rua Antonio Carlos de Pádua Rinhel, 842
Bairro Jardim Heitor Rigon
Ribeirão Preto - SP
Tel: (16) 98824 0918 e 991171723 (com Anderson)

Mel Menezes - Paulo Menezes
Rua Julinha de Paula, 180 – Costa e Silva
Mossoró - RN
Tel: (84) 3312-1312 / 9972-2162

Apicola Produtos das Abelhas e Materiais para Apicultura e Meliponicultura.
Rua Pedro Amaral, 1834 - Boa Vista 
São José do Rio Preto – SP Cep: 15.025-043
Tel: (17) 3235-1501 

Campolândia Equipamentos Agropecuários
Rua Raul Leite, 270
Curitiba - PR – CEP: 82820-390 
Tel: (41) 3262-4981 / 9641-0109

Cia da Abelha
Rua José Lobo Filho, quadra 03, lote 23, Setor Parque Trindade II 
Goiânia - Aparecida de Goiânia
Tel: (62) 3282-2232 / 3282-1489
INFORMAÇÕES



Edifícios históricos vão virar refúgios para abelhas na Itália

Teatro Scala e castelo secular devem abrigar os insetos em seus tetos; apicultura urbana já é praticada em outras metrópoles.

"Na realidade em que se encontra as preciosas abelhas o lugar mais seguro para sua proliferação é no meio urbano" - Elvis Mesquita

Castelo Sforzesco, na Itália (Foto: Marcelo Crescenti/BBC Brasil)]


O famoso Teatro Scala e o secular Castelo Sforzesco estão entre os prédios históricos da cidade de Milão, na Itália, cujos tetos deverão ser usados como refúgios urbanos para abelhas.

A prefeitura de Milão planeja ocupar o espaço vago nos tetos de diversos marcos da cidade com colmeias de abelhas. A ideia é da associação Milleapi (mil abelhas, na tradução literal), que promove a apicultura na metrópole italiana, e tem o apoio do conselho municipal da Zona 1, que abrange o centro histórico da cidade.

A apicultura urbana já é praticada em várias metrópoles como Nova York, Hong Kong, Tóquio e Paris. Sua finalidade é aumentar a biodiversidade em centros urbanos e também permitir a polinização de plantas e árvores nas cidades.

Em Milão, a novidade é que edifícios-símbolo da cidade, como o Scala e o Sforzesco, servirão como base para o projeto. Colmeias deverão ser instaladas também em outros prédios históricos, como o Aquário Cívico e o Palazzo Marino, residência da prefeitura milanesa.

Museus como a Triennale, de Design, e o Museu de História Natural também estão sendo cogitados como possíveis refúgios de abelhas. Os lugares definitivos serão escolhidos por especialistas da prefeitura.

A secretária de Meio Ambiente de Milão, Chiara Bisconti, diz que o projeto se integra aos planos da prefeitura de tornar a metrópole mais verde: 'É uma contribuição para a biodiversidade no centro.'

Poucas picadas
Michele Tagliabue, da associação Milleapi, explica que o ambiente urbano é muito apropriado para as abelhas: 'Aqui não há os inseticidas que são usados na agricultura. Além disso, as cidades tendem a ter um clima mais ameno, o que propicia um período de atividade biológica mais longo do que nas áreas rurais'.

O apicultor diz que os moradores não precisam ter medo das abelhas: 'Não se tratam de vespas, que são carnívoras e tendem a picar mais. E nós podemos escolher raças de abelhas com linhas genéticas menos agressivas para povoar as colmeias urbanas'.

Cada teto escolhido deverá receber seis colônias de abelhas e 5 quilos de cera biológica para iniciar o projeto, assim como os apetrechos necessários para retirar o mel produzido. O produto será recolhido e levado para um centro de apicultura próximo a um dos principais parques da cidade, o Parco Sempione.

O objetivo do projeto é também aumentar a população de abelhas na Itália. 'Registramos uma queda no número de abelhas pelo uso errado de inseticidas rurais, por mudanças climáticas e por doenças epidêmicas', diz o especialista Giacomo Lorenzini, professor da Universidade de Pisa.

'O problema não atinge tanto as abelhas produtoras de mel, mas está afetando boa parte das 950 espécies de abelhas que abitam o país', afirma.

Lanchonete é fechada por causa de 'invasão' de abelhas em São Roque

"Outros comércios da região também tiveram que fechar.
Abelhas só podem ser retiradas por um apicultor, explica bombeiros"

Segundo portal "G1" Um enxame de abelhas africanizadas invadiu uma lanchonete na tarde desta quarta-feira (14), no Centro de São Roque (SP). Segundo informações da proprietária do estabelecimento, Maria Aparecida Ribeiro, as abelhas invadiram o local e se instalaram no forro.

Clientes tiveram que deixar o local e outros comércios da região também tiveram que ser fechados. Ainda conforme Maria, uma idosa chegou a ser picada, mas não precisou ser socorrida.

“Me disseram que a lanchonete terá que ficar três dias fechada para que o enxame fosse removido totalmente. Estou preocupada com o prejuízo”, comenta.

A proprietária alega ainda que acionou os bombeiros e foi informada de que tinha que chamar um apicultor, já que as abelhas africanizadas só podem ser retiradas com a autorização do Ibama por serem consideradas uma espécie em extinção.

Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, a orientação é para que um apicultor vá até o local para avaliar a situação e promover a melhor forma de retirar o enxame. A corporação informa que não faz o extermínio de abelhas, já que esse tipo de inseto é protegido por leis ambientais.

O atendimento dos bombeiros ocorre se houver vítimas de picadas de abelhas, fato não registrado na corporação nesta quarta-feira, informou o Corpo de Bombeiros.
Enxame se instalou no forro da lanchonete (Foto: Kerolayne Inácio/Divulgação)

Abelhas desaparecem e causam prejuisos

O Desaparecimento das abelhas é real no Mundo e se estende no Brasil.

"Cerca de três quartos dos cultivos em Espanha ameaçados por declínio das abelhas"

Segundo o "Jornal I" Cerca de três quartos dos cultivos para o consumo humano em Espanha estão em perigo devido ao declínio da população de abelhas e outros insetos polinizadores, segundo um estudo apresentado hoje pela organização não-governamental ambiental Greenpeace.


Kiwis, abóboras, melões, melancias, maçãs, pêssegos e amêndoas são cultivos que estão entre os mais dependentes da polinização dos insetos e, por este motivo, a ONG alerta que em alguns casos, a sua produção poderia cair até 90 por cento e, inclusivamente, desaparecer.


O setor da apicultura afirma que a mortalidade de abelhas situa-se entre os 20% e 40% em toda a Espanha, e 56% das colônias de abelhas desapareceram desde o ano 2000.

Um caso semelhante é o das borboletas, que também realizam a polinização, já que a sua população foi reduzida a metade em 20 anos.

A mortalidade das abelhas, que se deve especialmente pelo uso de 319 pesticidas e o surgimento da vespa asiática, pode ameaçar o setor económico espanhol que depende da polinização, cujo ganho ascende a mais de 2.400 milhões de euros anuais, segundo a ONG.

O Greenpeace pede que se proíbam estes produtos químicos nocivos para as abelhas - cujo uso aumentou em 56% entre 1990 e 2010 – antes de 2017.

A entidade ambiental apela aos Governos que desenvolvam um plano integral de ação para proteger as abelhas que produzem o mel e os demais polinizadores, estabelecendo um roteiro para que, em 2050, 100% dos cultivos espanhóis sejam ecológicos.

Para começar, a ONG propõe ampliar para 7,6 milhões os hectares destinados ao cultivo ecológico em Espanha, o que suporia cerca de 30% das terras usadas em agricultura.

A organização recordou que, apesar de a polinização passar desapercebida, a sua função é “fundamental”, já que dela depende um terço da alimentação mundial.

Em Espanha, o setor mais afetado pela redução da polinização das abelhas é o dos frutos secos (sobretudo as amêndoas), seguido pelos setores frutícola e hortícola.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

terça-feira, 13 de maio de 2014

Foto rara mostra borboleta e abelha bebendo as lágrimas de um jacaré

Tirada pelo ecólogo aquático Carlos de la Rosa, que diz que é uma foto extremamente rara e única, a borboleta e a abelha estão realmente bebendo as lágrimas de um jacaré.
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De acordo com De la Rosa, diretor da Estação Biológica La Selva da Organização de Estudos Tropicais em San Pedro, Costa Rica, as lágrimas de jacarés são ricas em proteínas e sal, que é a razão pela qual os insetos as consomem.


De la Rosa afirmou que, embora haja relatos de insetos bebendo lágrimas de jacaré, isso raramente é documentado por biólogos.


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Cosmética Kate Middleton usa creme com veneno de abelha

A duquesa de Cambridge está fã do produto, que segundo especialistas da cosmética, é um novo botox, por ser eficaz contra as rugas e marcas de expressão e é um sucesso entre as celebridades.



Kate Middleton já aderiu ao Bee Venom Mask, que contém 10% de veneno de abelha, o qual é retirado de colmeias orgânicas na Nova Zelândia. O novo cosmético foi desenvolvido pela esteticista Deboraj Mitchell.
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Antes da mulher do príncipe William começar a usar o creme milagroso, já as actrizes Michelle Pfeiffer e Gwyneth Paltrow o conheciam, tal como a estilista Victoria Beckham e a cantora Kylie Minogue.
Kate Middleton usa creme com veneno de abelha

Pai e filho ficam feridos após ataque de abelhas em Ribeirão Preto


"Eles tentavam salvar um pitbull do ataque do enxame no Ipiranga"


Um adolescente de 14 anos e o pai dele foram atacados por abelhas na tarde desta sexta-feira (9), no Ipiranga, zona Norte de Ribeirão Preto. Os dois tentavam salvar um pitbull do ataque do enxame e acabaram feridos.

Outro filho da vítima, que também levou picadas, contou que a colmeia caiu com o vento e as abelhas ficaram agressivas e foram em direção à casa da família.

O adolescente e o pai dele foram levados para a UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) do Sumarezinho, onde foram medicados e liberados. As abelhas devem ser retiradas do local por uma equipe do Corpo de Bombeiros na noite desta sexta. (Com EPTV)

Novo estudo vincula inseticidas com desaparecimento de abelhas


Segundo a revista Galileu um estudo da Universidade de Harvard divulgado nesta sexta-feira, 9, vincula o uso dos inseticidas neonicotinoide (de origem na molécula de nicotina) com o desaparecimento das colônias de abelhas durante o inverno.

Os resultados da pesquisa, publicados na revista "Bulletin of Insectology", reforçam os de outros trabalhos similares que relacionam o conhecido como "transtorno do colapso das colônias", pelo que as abelhas abandonam suas colmeias durante o inverno e acabam morrendo com este tipo de produto químico.

O estudo de Harvard se centra em dois tipos de neonicotinoide: o imidacloprida e a clotianidina, duas das três variantes de pesticidas empregados no cultivo de plantas e cereais proibidos na União Europeia (junto ao tiametoxam) desde dezembro do ano passado por ser prejudiciais para as abelhas.

Desde 2006, foram produzidas significativas perdas de abelhas pelo transtorno do colapso das colônias (CCD, sigla em Inglês), um problema que causou grande preocupação na comunidade científica pela importância da polinização realizada por estes insetos.

Foram consideradas diferentes causas destas mortes, como infecções, as más práticas apícolas e a exposição aos inseticidas, e esta última hipótese é a que confirma o estudo da Universidade de Harvard.

"Demonstramos outra vez neste estudo que os neonicotinoide são muito provavelmente os responsáveis por desencadear o CCD nas colmeias que estavam saudáveis antes da chegada do inverno", explicou em comunicado o diretor da pesquisa e professor associado de Harvard, Chenseng Lu.


Lu e sua equipe estudaram a saúde de 18 colônias de abelhas em três situações diferentes entre outubro de 2012 e abril de 2013 e, em cada grupo de seis colmeias, os cientistas trataram duas colônias com imidacloprida, outras duas com clotianidina e deixaram dois restantes sem tratamento (grupo controle).

Com a chegada dos meses frios, o tamanho de todas as colônias de abelhas diminuiu, mas a partir de janeiro de 2013, as povoações do grupo de controle começaram a se recuperar, como se esperava, enquanto as das colmeias tratadas com neonicotinoide seguiram descendo.

No final do experimento, seis das 12 colônias tratadas tinham se perdido e as colmeias estavam vazias (um indício do CCD), enquanto no grupo de controle, só em uma das seis povoações se encontraram milhares de abelhas mortas na colmeia e com sintomas de ter sofrido o ataque de um parasita.

Embora outros estudos sugiram que a mortandade das abelhas pode ser causada pela reduzida resistência aos parasitas por sua exposição aos inseticidas, o estudo dirigido por Lu concluiu que as abelhas com CCD tinham níveis similares de patógenos que as do grupo de controle que, além disso, sobreviveram em sua maioria ao inverno.

"Apesar de demonstramos a validade da associação entre neonicotinoide e CCD neste estudo, uma pesquisa futura poderia ajudar a explicar o mecanismo biológico responsável pela vinculação das quase letais exposições com o CCD", acrescentou Lu.