quinta-feira, 15 de maio de 2014

Abelhas desaparecem e causam prejuisos

O Desaparecimento das abelhas é real no Mundo e se estende no Brasil.

"Cerca de três quartos dos cultivos em Espanha ameaçados por declínio das abelhas"

Segundo o "Jornal I" Cerca de três quartos dos cultivos para o consumo humano em Espanha estão em perigo devido ao declínio da população de abelhas e outros insetos polinizadores, segundo um estudo apresentado hoje pela organização não-governamental ambiental Greenpeace.


Kiwis, abóboras, melões, melancias, maçãs, pêssegos e amêndoas são cultivos que estão entre os mais dependentes da polinização dos insetos e, por este motivo, a ONG alerta que em alguns casos, a sua produção poderia cair até 90 por cento e, inclusivamente, desaparecer.


O setor da apicultura afirma que a mortalidade de abelhas situa-se entre os 20% e 40% em toda a Espanha, e 56% das colônias de abelhas desapareceram desde o ano 2000.

Um caso semelhante é o das borboletas, que também realizam a polinização, já que a sua população foi reduzida a metade em 20 anos.

A mortalidade das abelhas, que se deve especialmente pelo uso de 319 pesticidas e o surgimento da vespa asiática, pode ameaçar o setor económico espanhol que depende da polinização, cujo ganho ascende a mais de 2.400 milhões de euros anuais, segundo a ONG.

O Greenpeace pede que se proíbam estes produtos químicos nocivos para as abelhas - cujo uso aumentou em 56% entre 1990 e 2010 – antes de 2017.

A entidade ambiental apela aos Governos que desenvolvam um plano integral de ação para proteger as abelhas que produzem o mel e os demais polinizadores, estabelecendo um roteiro para que, em 2050, 100% dos cultivos espanhóis sejam ecológicos.

Para começar, a ONG propõe ampliar para 7,6 milhões os hectares destinados ao cultivo ecológico em Espanha, o que suporia cerca de 30% das terras usadas em agricultura.

A organização recordou que, apesar de a polinização passar desapercebida, a sua função é “fundamental”, já que dela depende um terço da alimentação mundial.

Em Espanha, o setor mais afetado pela redução da polinização das abelhas é o dos frutos secos (sobretudo as amêndoas), seguido pelos setores frutícola e hortícola.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

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