domingo, 8 de novembro de 2015

Flores com cafeína 'viciam' abelhas para polinização, diz pesquisa

Foto: Roger SchürchPesquisadores britânicos descobriram que algumas plantas conseguem atrair abelhas mais vezes para coletar néctar tornando-as "viciadas" em cafeína.
Os cientistas, da Universidade de Sussex, descobriram que as abelhas acham o efeito da cafeína irresistível e acabam escolhendo néctar com cafeína ao invés do néctar de outras plantas.
Muitas plantas produzem cafeína naturalmente com o objetivo primário de espantar insetos que poderiam devorá-las, como lagartas.
Mas, a experiência dos britânicos, divulgada na revista especializada Current Biology, mostrou que as abelhas são "aliciadas" pelo néctar com cafeína.
Margaret Couvillon, que liderou a pesquisa, disse que a imagem mais tradicional que temos do processo de polinização é a de um "relacionamento caloroso, de benefício mútuo", no qual o polinizador recebe uma recompensa da planta. Mas a experiência na Universidade de Sussex mostrou que não é bem assim.
"Estamos mostrando que a planta consegue exercer um tipo de dominação sobre a abelha, através de uma ação que é semelhante a de drogar (o inseto)", afirmou.
Francis Ratnieks, um dos membros da equipe da Universidade de Sussex, disse à BBC que outras pesquisas já haviam mostrado que a cafeína do néctar de algumas plantas melhorava a memória das abelhas para localizar uma flor.
Para descobrir até onde iam os efeitos da percepção desse néctar cafeinado, a equipe colocou duas flores artificiais para abelhas se alimentarem: uma contendo néctar doce sem cafeína e outra com uma concentração do composto parecida com a encontrada em muitas plantas.
E eles grudaram também uma placa minúscula com um número nas costas das abelhas para conseguir acompanhar e registrar o comportamento de cada uma.

Retorno rápido

As abelhas retornavam para o néctar com cafeína mais rapidamente, fazendo mais viagens para coletar o composto. Mas a descoberta mais marcante foi que a cafeína fazia com que as abelhas "dançassem" muito mais.
Depois da visita ao néctar com cafeína, as abelhas mostravam probabilidade maior de fazer a dança - movimentos que geralmente fazem para comunicar a localização de uma fonte de néctar para outras abelhas.
"A grande maioria das abelhas não dança - elas fazem isto apenas para comunicar um lugar particularmente bom (para encontrar comida)", afirmou.
Os cientistas concluíram que a cafeína teve um efeito nos insetos "semelhante a de uma pessoa drogada", levando eles a se comportarem como se a fonte de néctar fosse de mais qualidade e mais rica em açúcar.
"E presumimos que seja mais 'barato' para a planta produzir uma pequena quantidade de cafeína do que uma quantidade maior de açúcar", acrescentou.
Margaret Couvillondisse à BBC que os efeitos depois da exposição à cafeína também foram surpreendentes.
"As abelhas que recolheram (o néctar com) cafeína continuavam visitando o comedouro (por muitos dias) depois de ele ter esvaziado", disse a pesquisadora à BBC.
"Então os efeitos desta experiência de três horas (com a cafeína) se prolongou por muitos dias."
Fonte: BBC

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Trabalho "Ajude as Abelhas"



Mais um trabalho realizado com ajuda do meu orientador agrônomo e professor Arnaldo Pantoja do IFPA-Campus Castanhal, com o título "Ajude as Abelhas" (Claro rsrs). Mais uma vez queremos levar as pessoas o conhecimento. Destacamos pontos em que podemos ajudar as abelhas, veja abaixo:


- Votar favoravelmente a petição pela proteção às abelhas, e divulgar a causa entre amigos e parentes, sendo um embaixador das abelhas;


- Se for um apicultor ou meliponicultor, registrar os casos de mortes ou perdas expressivas de abelhas no aplicativo da campanha, Bee Alert;


- Plantar flores e árvores da flora apícola;


- Favorecer a apicultura urbana: ter uma colmeia em casa de abelhas sem ferrão é uma ótima iniciativa; também as cidades (prefeituras) podem fazer sua parte;


- Consumir produtos orgânicos e ser um consumidor consciente, que valoriza os produtos de empresas alinhadas favoravelmente com as questões de sustentabilidade e preocupação com as abelhas e o meio ambiente;



- Proteger as abelhas e seu habitat;


- Questionar nossas lideranças e representantes públicos sobre como pretendem dar atenção e solução aos problemas do desaparecimento das abelhas

Sabemos que a produtividade no campo depende do uso de defensivos para o combate a inúmeras pragas. Este é um ganho produtivo que precisa ser observado, mas não às custas do efeito secundário da morte de abelhas. Defendemos o desenvolvimento e o uso de recursos de combate a pragas que não sejam nocivos às abelhas: e isto pode ser feito tanto através do desenvolvimento de pesticidas não nocivos às abelhas, por práticas de aplicação corretas, ou pelo uso do controle biológico de pragas.


Ministrantes: Elvis Mesquita (eu), Géssica Trindade e Adriele Thayanara

Ministrantes: Elvis Mesquita (eu), Géssica Trindade e Adriele Thayanara

Público



Público

Trabalho comunitário no Assentamento Benedito Alves Bandeira no acará - Pará

Mais uma vez fomos ao assentamento, desta vez fomos distribuir sementes e mudas de açaí para os assentados, é muito gratificante ver o sorriso no rosto das pessoas.

Captura de Enxame de Abelha Nativa (uruçu-amarela)

Fomos realizar um curso sobre manejo de abelhas nativas para assentados do Assentamento Benedito Alves Bandeira (ABAB-Pará) junto com meu professor engenheiro agrônomo Acácio Tarciso, Aluna do IFPA Géssica Trindade e engenheira agrônoma Camila. Destacamos as abelhas como uma forma alternativa de renda extra e práticas agroecológicas.
Eu, preparando o cenário.

O curso foi realizado na casa de uns dos assentados.

Meliponário

agronomaCamila ensinado como dividir ninhos.



Ninho de uruçu-amarela em pau oco.



Visita no CEBRAM



Visitamos este ano a Central de Biotecnologia de Reprodução Animal- CEBRAM  na cidade de Castanhal no estado do Pará  juntamente com nosso professor veterinário Alysson Souza e nossa turma do ensino médio técnico em agropecuária. Lá aprendemos sobre o processo de inseminação artificial em bubalinos e bovinos. Muito Legal!






Universidade EARTH: Um sonho

Universidad EARTH
Olá, como já sabem, me chamo Elvis Mesquita, tenho 17 anos, sou o idealizador do movimento "Ajude As Abelhas" e aluno do ensino médio integrado ao ensino técnico em agropecuária do Instituto Federal do Pará-Campus Castanhal, moro na Amazônia, em Belém do Pará, desde cedo já desenvolvo e ajudo em projetos comunitários e sustentáveis. Sempre acompanho pela internet as novidades e notícias da EARTH, confesso que almejo fazer parte desta família, pois é algo que eu quero para minha vida, quero ser útil para o planeta, e a universidade EARTH abre as portas para pessoas como eu que ama o meio ambiente, que luta por ele e que sonha com um mundo melhor, E no Brasil, especialmente na Amazônia não é fácil um estudante pobre conseguir ingressar em uma faculdade, pelo fato da desigualdade social e pelo alto custo econômico, vejo a EARTH trazendo novas esperanças, esperanças de um mundo mais justo e próspero.


Identifico-me com a EARTH por sua visão de sustentabilidade, e como já falei sou idealizador da comunidade “Ajude as Abelhas” no Brasil, buscamos conscientizar as pessoas do desaparecimento das abelhas por conta do uso inadequado dos agrotóxicos, o desmatamento da amazônia e da importância delas para o mundo. Passo a semana na minha escola rural em Castanhal-Pará e vou todo final de semana para minha casa, moro na periferia da cidade de Belém-Pará e vejo que as pessoas aqui não se preocupam com o meio rural, não se preocupam com a sustentabilidade, com o meio ambiente, e sinto que o meu papel no mundo é levar a essas pessoas a abrir os olhos e perceberem que nosso planeta precisa de nós, e a EARTH iria me ajudar muito a adquirir mais conhecimentos, temos que fazer nossa parte, vamos mudar o mundo.


quarta-feira, 9 de julho de 2014

Pesticidas Matam não só abelhas, Matam aves



Já suspeitos de matar abelhas, os chamados pesticidas neonicotinoides - ou neônicos - também afetam populações de aves, possivelmente eliminando os insetos dos quais se alimentam, revelou um estudo publicado na Holanda esta quarta-feira.

O novo artigo é publicado depois que um painel internacional de 29 especialistas revelou que aves, borboletas, minhocas e peixes estavam sendo afetados por inseticidas neonicotinoides, embora detalhes desse impacto sejam incompletos.

Estudando regiões na Holanda onde a água superficial tinha altas concentrações de uma substância química chamada imidacloprida, descobriu-se que a população de 15 espécies de aves caiu 3,5% anualmente em comparação com lugares onde o nível do pesticida era muito menor.

A queda, monitorada de 2003 a 2010, coincidiu com o aumento do uso da imidacloprida, destacou o estudo conduzido por Caspar Hallmann, da Universidade Radboud, em Nijmegen.

Autorizado na Holanda em 1994, o uso anual deste neonicotinoide aumentou mais de nove vezes em 2004, segundo cifras oficiais. Descobriu-se que grande parte deste produto químico foi disperso em concentrações excessivas.

Ao acabar com os insetos - uma fonte de alimento crucial na época da reprodução -, ele afetou a capacidade das aves de procriar, sugeriram os autores, alertando que outras causas não poderiam ser excluídas.

Nove das 15 espécies de aves monitoradas eram exclusivamente insetívoras.

"Nossos resultados sugerem que o impacto dos neonicotinoides no ambiente natural é inclusive mais substancial do que foi reportado no passado", revelou a pesquisa, publicada na revista "Nature".

"No futuro, a legislação deveria levar em conta os efeitos em cascata potenciais dos neonicotinoides nos ecossistemas", acrescentou.

Também chamados de neônicos, estes pesticidas são amplamente usados no tratamento de sementes para cultivos aráveis. Eles são projetados para serem absorvidos pela muda em crescimento e são tóxicos para o sistema nervoso central de pestes devoradoras de plantios.

Em um comentário publicado na "Nature", o biólogo Dave Goulson, da Universidade de Sussex, na Grã-Bretanha, disse que os neonicotinoides podem ter um impacto de longo prazo nas populações de insetos.

Cerca de 5% do ingrediente ativo do pesticida é absorvido pelo cultivo, afirmou.

A maior parte do restante entra no solo e na água subterrânea, onde pode persistir por meses, ou até anos. Diminuir à metade as concentrações pode levar mais de mil dias.

Como resultado, as substâncias químicas se acumulam, sendo os campos aspergidos sazonal, ou anualmente, afirmou.

Gordon disse que o processo é similar ao do DDT, um pesticida conhecido, cujos danos ao meio ambiente vieram à tona em 1962, graças à pesquisa de Rachel Carson, que resultou no livro "Primavera Silenciosa".

A discussão sobre os neônicos tem aumentado desde o final dos anos 1990, quando os apicultores franceses culparam-nos pelo colapso das colônias de abelhas melíferas.

Em 2013, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) declarou que os pesticidas neônicos representavam um "risco inaceitável" para as abelhas.

A isto se seguiu um voto da União Europeia a favor de uma moratória de dois anos ao uso de três substâncias químicas neonicotinoides amplamente utilizadas nos cultivos de flores, que são visitados pelas abelhas.

Mas a medida não afeta a cevada e o trigo, nem afeta pesticidas usados em jardins e em áreas públicas.

No mês passado, a Casa Branca determinou que a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos faça sua própria revisão sobre os efeitos dos neonicotinoides nas abelhas.

Fonte: G1

domingo, 6 de julho de 2014

Abelhas irão garantir empregos para o futuro

Quer trabalho garantido em 2020? Nós do Blog Ajude As Abelhas pesquisamos e concluímos que as abelhas será uma profissão promissora para o futuro. Mas tem que começar a estudar agora.


Há alguns anos atrás você não tinha pensado em consultar um webdesigner ou fazer um curso à distância pelo computador, a tecnologia elimina alguns postos de trabalho, ela também cria e cresce novas profissões no mundo.
Já ouviu falar do "Fazendeiro vertical"? provalmente não, mas, esta é uma profissão prevista para os próximos anos no Brasil, e já está sendo atuada nos Estados Unidos!
Mas o que é um fazendeiro vertical? - As fazendas verticais serão edifícios urbanos destinados à produção e criação de abelhas, e os fazendeiros do futuro irão misturar planejamento urbano com agronomia. "Um prédio de 30 andares poderá produzir alimentos (como o mel) para cerca de 10 mil pessoas por mês e comportar também animais de pequeno e médio porte (como as abelhas) ". diz o arquiteto Rafael Grinberg Costa. que está trabalhando no projeto de revitalização de edifícios abandonados em São Paulo. "Poderemos comer alimentos mais saudáveis e dos quais sabemos exatamente a procedência." Em Londres já existem criações de abelhas no teto dos edifícios antigos, é uma forma de protege-las pois terá mais controle e evitará o ataque do CCD.

Alimentar uma população de quase 9.1 bilhões de habitantes prevista para os próximos 30 anos será insustentável, Isso vai representar cerca de 1 bilhão de hectares de terra a mais para o cultivo de alimentos. segundo a ONU. "Além dos problemas de devastação e contaminação do solo, o transporte de alimentos até a cidade representa um grande problema". diz Jean Ometto. pesquisador do Inpe.

Segundo o centro de pesquisas britânico Fast Future. as fazendas verticais serão realidade já em 2015. No Brasil, onde não faltam terras para cultivo, o projeto tende a lev
ar mais tempo a ser implantado.

Não há um curso específico para se tornar fazendeiro verti­cal, mas será necessária uma forte base em agronomia. conhecimentos de engenharia, arquitetura e urbanismo, todos cursos já existentes no Brasil.


Texto: Elvis Mesquita-Ajude As Abelhas


Referencias: Metodhus;
EMBRAPA;

domingo, 1 de junho de 2014

Da Austrália direto para o Pará: Experimento estuda sumiço das abelhas


CONBRAPI 2014: Começo no Pará, após Austrália, experimento com uso de microssensor para estudar sumiço das abelhas no mundo.

Equipe liderada pelo pesquisador Paulo de Souza, do Instituto Tecnológico Vale-ITV e da Organização de Pesquisa Industrial e Científica da Austrália, CSIRO, começa, em Santa Bárbara, no Pará, o primeiro experimento, fora da Austrália, com uso de microssensor para estudar a síndrome do sumiço das abelhas no mundo.

Os primeiros resultados de aplicação e desenvolvimento da metodologia são surpreendentes, confesso que não esperava de imediato os resultados que estamos coletando, ressalta o pesquisador Paulo de Souza.

A FAPIC participa da pesquisa juntamente com a PARÁMEL-Cooperativa Apícola do Pará, sede do experimento, em Santa Bárbara do Pará. Até o final da primeira fase da pesquisa, estaremos divulgando novas informações.

"O USO DE MICROSSENSORES PARA ESTUDAR O SUMIÇO DAS ABELHAS" SERÁ UM DOS TEMAS CENTRAIS DO CONBRAPI 2014, 05 a 08 de novembro, e o professor Paulo de Souza e sua equipe estarão à frente dos trabalhos, ressalta o presidente da FAPIC e presidente do CONBRAPI 2014,

Texto: Gerson de Morais
Foto: CONBRAPI



"Ficamos muito felizes em saber que a cidade onde surgiu a comunidade "ajude As Abelhas" está sendo realizado os experimentos com microaspersores para estudar o sumiço das abelhas, e mais, será realizado o 20° Congresso Brasileiro de Apicultura e o 6° de Meliponicultura de 5 á 8 de novembro em Belém-Pa!" 

Texto: Ajude As Abelhas

*Fiquem atentos às informações.

sábado, 31 de maio de 2014

Criar abelhas de estimação está em moda!



Berlim - A criação de abelhas está na moda. Nos quintais e varandas de grandes cidades, há cada vez mais pequenos apiários. Para pesquisadores, a atividade combina com o aumento da consciência ecológica no mundo. Como polinizadores, esses insetos também dependem das plantas e usam o pólen e o néctar das flores como fonte de alimento. Mas essa vegetação está em falta: em zonas rurais, as abelhas convivem com áreas de plantio sem flores ou campos sem vegetação. Com a queda da população desses insetos registrada em estudos científicos, a criação urbana ganhou apelo. É por isso que as abelhas agora circulam cada vez mais pelas cidade O engenheiro aposentado e apicultor amador Jürgen Hiller cria há quase quatro anos duas colmeias no seu jardim. “Eu tive a sorte de ser orientado por um apicultor amador com muita experiência que, em casos de emergências, vem até aqui”. Hiller afirma ter lido muito sobre o assunto e conquistou, dessa maneira, o conhecimento necessário para essa prática.
Hiller não fez nenhum curso oferecido por associações de apicultores ou recomendado por especialistas. “Contudo, isso teria sido, com certeza, útil”, admite. No ano passado, uma de suas colmeias morreu. “Provavelmente de varroa”, acredita o apicultor amador. Varroa é um tipo de ácaro que ataca e dizima colônias de abelhas. Pesquisadores e apicultores profissionais estudam o problema - a luta contra esse parasita requer conhecimento técnico.

“O apicultor tem a função de proteger e cuidar da colmeia. Tudo precisa ser feito com base em um determinado plano e no tempo exato”, reforça Andreé Hamm, pesquisador sobre abelhas da Universidade de Bonn, na Alemanha.

Para o diretor do Instituto de Apicultura da Universidade de Hohenheim, Peter Rosenkranz, a forte divulgação na mídia sobre a morte desses insetos os tornou populares. A razão para essa morte em massa tem uma natureza complexa. A agricultura intensiva e a urbanização fizeram com que as áreas com flores desaparecessem. Além disso, o aumento do uso de pesticidas nas lavouras também leva à morte desses insetos.

O projeto Fit Bee, coordenado pela equipe de Rosenkranz, procura conciliar a agricultura com a sobrevivência das abelhas. Devido à atual condição dos insetos, o especialista não se surpreende com o fato de muitas pessoas optarem pela criação de abelhas. Mas o apicultor profissional Klaus Maresch é mais crítico. “Muitas colmeias morrem devido à falta de conhecimentos do apicultor. Eu não faço nada de bom para as abelhas só as criando”, afirma o especialista. Para ele, um apicultor precisa ser também uma espécie de veterinário e para isso é necessário um conhecimento que muitos amadores não possuem.

Maresch cita como exemplo a varroa. Segundo ele, nenhuma colmeia necessariamente morre ao ser atacada por esse parasita. O criador precisa aplicar o tratamento profilático correto. Maresch possui 180 colmeias, divididas em 12 locais em Bonn e região. Neste ano, ele quer chegar a 300.

Seu apiário está localizando em um terreno de sete hectares, em um antigo campo de tiro do exército alemão. O mel produzido é orgânico e ele também vende cera para velas, balas de mel e hidromel. A instalação do espaço onde o mel é trabalhado custou a Maresch cerca de 30 mil euros e segue os padrões para a produção de alimentos.

Apesar do ceticismo do apicultor, para pesquisadores o interesse popular por abelhas é importante. Por um lado, esses insetos são indicadores ecológicos, ou seja, quando o meio ambiente adoece, especialmente se diminui a diversidade de plantas, as abelhas ajudam a indicar a apontar para o problema.

Por outro lado, sua importância econômica não deve ser subestimada. “Cerca de 80% das plantas na Alemanha dependem da polinização das abelhas. Até os animais que comemos são alimentados com essas plantas. Por isso, as abelhas têm um papel fundamental na nossa alimentação”, afirma Hamm.

Além das abelhas criadas, existem na Alemanha cerca de 600 espécies selvagens. Nesse caso, a situação é um pouco pior do que a das domesticadas. “Abelhas selvagens têm uma desvantagem dupla. Elas dependem no seu ambiente não somente de recursos de plantas como pólen e néctar, mas também de locais para fazer suas colmeias”, diz Hamm.
                                                       Fonte: Tribuna do Norte




terça-feira, 27 de maio de 2014

ABELHAS DE ESTIMAÇÃO



Quer ajudar o processo de polinização em regiões urbanas? Construa uma colmeia em casa. Espécies como a Jataí se adaptam a pequenos jardins, exigem poucos cuidados e não têm ferrão. Aprenda a criar a sua:

Você vai precisar de:
» Uma colônia de abelhas Jataí, vendida por apicultores (até pela internet!) por R$ 250
» Mel
» Seringa
» Árvores e flores próximas à colônia
(FOTO: EVANDRO BERTOL/EDITORA GLOBO)


PASSO 1: LOCALIZAÇÃO ­ A colônia deve ser instalada num lugar alto para evitar a invasão de formigas e outros insetos. Lembre-se de que a colmeia precisa ficar ao ar livre ou ter acesso a uma janela.

PASSO 2: MÃOZINHA - Coloque mel ou água com açúcar na melgueira para alimentá-las durante a fase de adaptação ao novo local. Fixe palitos de dente na estrutura para que a abelha colete o mel sem cair no líquido.

PASSO 3: FEITO EM CASA - O mel poderá ser coletado na primavera. Use uma seringa para retirar o líquido através das melgueiras e lembre-se de deixar um pouco para suas amigas aladas. Elas também precisam do néctar.

PASSO 4: NOVA COLMEIA - As Jataí se reproduzem rapidamente. Em três meses, sua caixa não será suficiente para abrigá-las e parte da colmeia formará outra comunidade. Decida se quer transferi-las para outra caixa ou deixar que busquem um novo lar.

Fonte: G1


SAIBA MAIS BAIXANDO O MANUAL DE CRIAÇÃO:






 (Foto: Revista Galileu)

"Se não tem abelha, não tem alimento”, diz o professor Lionel Segui Gonçalves da USP



Numa manhã de março em Hobart, capital do estado australiano da Tasmânia, o brasileiro Paulo de Souza se prepara para uma tarefa rotineira. Primeiro, sai para caçar abelhas que, uma vez capturadas, são colocadas numa geladeira até que suas temperaturas corporais baixem para 5 °C, quando entram em hibernação. Souza começa então a segunda etapa do trabalho: com um bisturi e uma pinça, raspa cuidadosamente os pelos dos insetos. As abelhas são depiladas para a instalação de sensores de 2,5 milímetros de largura e 5 miligramas de peso em suas costas (veja o passo a passo ao lado). O procedimento dura menos de cinco minutos, quando os bichinhos acordam. Enviadas para uma área de readaptação, elas demoram para se acostumar com o peso extra do chip — e daí estão prontas para voltar às colmeias. Souza não é colecionador de insetos e nem tem um hobby esquisito. Ele é engenheiro do CSIRO (órgão de desenvolvimento científico da Austrália) e está à frente de uma pesquisa que tenta responder a uma pergunta que está tirando o sono de cientistas: por que as abelhas estão morrendo numa velocidade duas vezes mais rápida do que alguns anos atrás? “Precisamos saber por que as operárias abandonam suas colmeias”, disse Souza. “De forma direta e indireta, isso causa a falência de fazendas e prejudica a produção de alimentos ao redor do mundo.”

Nascido no Espírito Santo e radicado na Austrália desde 2008, Souza aposta na tecnologia para solucionar o mistério da morte em massa das abelhas. Equipadas com chips de RFID (identificação de radiofrequência, na sigla em inglês), elas saem do laboratório para retomar a polinização, a produção de mel ou qualquer outra função na colmeia. O zum-zum-zum é monitorado por uma série de antenas que registram toda vez que uma delas passa por um determinado ponto. Ao todo, 5 mil abelhas carregarão o chip nas costas até o final do experimento. Essa informação é retransmitida para um centro de controle, onde cientistas criam um modelo tridimensional da movimentação das abelhas. A ideia por trás do estudo é verificar o quanto a exposição aos pesticidas afeta o comportamento de colônias. Para isso, duas das colmeias do centro de pesquisa de Hobart são expostas a pólen contaminado com agrotóxico. As outras duas não. Se Souza e sua equipe notarem uma alteração no comportamento das abelhas expostas ao pesticida, como a incapacidade de voltar para o ninho, atrasos e até a morte precoce, o produto passará a ser o principal suspeito de causar o Distúrbio de Colapso de Colônias, ou CCD na sigla em inglês.

O problema foi notado pela primeira vez em 1995 nos EUA e faz com que as operárias de um ninho não encontrem mais o caminho de casa, abandonando a rainha e os ovos e causando a destruição de suas colmeias. Estima-se que, nos últimos seis anos, o CCD tenha causado a morte de 35% das abelhas criadas em cativeiro dos EUA e da Europa — e a Academia Nacional de Ciência norte-americana sugere que o efeito nas colônias selvagens seja ainda pior. Quando as abelhas começaram a desaparecer, especialistas estimaram que elas estariam extintas até 2035. Com o agravamento da crise causada pelo CCD, isso deve acontecer muito antes. O pesticida pode ser o principal suspeito, mas outros fatores são apontados como possíveis causas desse fenômeno: estresse causado pelas mudanças climáticas, infestações de uma espécie de pulga, radiação de telefones celulares e plantações com sementes geneticamente modificadas. “As abelhas têm hábitos muito regulares e perceber alterações nessa rotina é muito simples”, diz Souza. “Se uma funcionária sai para coletar pólen e demora mais do que as outras para voltar para a colmeia, já sabemos que há algo errado.” As primeiras conclusões do estudo devem ser conhecidas em junho deste ano.

Mas por que ter tanto esforço para investigar esses bichinhos que insistem em se afogar na sua Coca-Cola? “É simples: se não tem abelha, não tem comida”, diz o professor Lionel Segui Gonçalves, do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto. Ele lidera o movimento Bee ornottobe (um trocadilho com o bordão Tobeornottobe de Hamlet, personagem do escritor inglês William Shakespeare) e estima que esses insetos sejam responsáveis pela produção de 73% dos vegetais do mundo. Não entendeu a ligação? Basta lembrar das aulas de biologia: as abelhas são responsáveis por levar pólen de uma planta a outra, colaborando com a fecundação das flores que, por sua vez, geram novos frutos e sementes. Quando não há a polinização, a reprodução fica comprometida. A planta não consegue gerar frutos e brotos ou a variação genética da espécie é prejudicada, já que se torna dependente do próprio pólen para se proliferar. “Ela fica fadada a reproduzir clones de si mesmo, que seriam mais suscetíveis às doenças”, afirma David de Jong, outro professor da USP de Ribeirão Preto, especialista em patologia apícola.

FOTO: CLAUS LEHMANN


ALIMENTOS MAIS CAROS
A amendoeira é um bom exemplo de como o CCD pode afetar as plantações. A árvore depende única e exclusivamente dos insetos para se reproduzir, e 80% da produção mundial da fruta seca está localizada na Califórnia, estado norte-americano muito afetado pelo fenômeno. Para tentar manter a safra, agricultores locais foram obrigados a alugar 1,4 milhão de colmeias durante a época de polinização dos últimos anos. A demanda inflacionou o aluguel de colônias, cujo preço aumentou mais de seis vezes e bateu em US$ 250. Hoje, é mais caro alugar abelhas do que pagar por fertilizante, água ou mão de obra. O resultado? Queda na produção e aumento no preço da amêndoa — o que deu início a um efeito cascata que atingiu em cheio outras áreas da indústria alimentícia. Por ser muito nutritiva, a casca da amêndoa é usada para alimentar o gado, o que encareceu a ração bovina. Quando vacas não se alimentam de forma apropriada, elas produzem pouco leite, expandindo as consequências do CCD para as fabricantes de laticínios. Isso sem contar as outras espécies de plantas que seriam afetadas, em maior ou menor escala, pela falta de abelhas. O que aconteceria caso elas sumissem para sempre? Pesquisa realizada pela ONG americana Xerxes Society em parceria com a rede WholeFoods estima que as prateleiras de supermercados perderiam 52% do total dos seus produtos, como banana, maçã, repolho e couve.

Os efeitos devastadores do CCD são mais evidentes em países do hemisfério Norte, mas já há suspeitas de que a síndrome esteja se repetindo em outros lugares, inclusive no Brasil. “Em Santa Catarina houve uma taxa maior de mortalidade em 2011, quando um terço das colmeias do estado morreu em apenas seis meses”, conta David de Jong. O problema prejudicou não apenas a produção de mel, que ficou abaixo do esperado. A colheita de maçã na região também sentiu os efeitos, já que pomares ficaram sem polinização. A versão brasileira da síndrome estaria relacionada ao uso de neocotinoides, um tipo de agrotóxico proibido na União Europeia. Aqui, eles tiveram o uso restringido em 2012, justamente pela suspeita de que a exposição a esses químicos poderia alterar o comportamento das abelhas. Mas após uma reação de associações de agricultores e do Ministério da Agricultura, que alegavam queda na produtividade, o governo voltou atrás. “Há um limite para a utilização dos pesticidas, mas muita gente usa bem mais do que deveria por não ter informações”, diz Osmar Malaspina, doutor em ciências biológicas do Instituto de Biociências da Unesp de Rio Claro. “O piloto do avião não sabe qual é o efeito daquele produto nas abelhas e nem o papel delas na polinização.”


A HISTÓRIA SE REPETE?
Apesar da preocupação dos apicultores, muita gente acredita que esses dados ainda sejam muito pontuais para provar que o CCD já esteja causando estragos em território nacional. Um exemplo são as perdas de até 70% das colônias do Nordeste nos últimos meses, que estariam ligadas à seca severa na região. “Muitas coisas podem afetar as populações de abelhas, ainda não conseguimos achar uma lógica”, afirma Malaspina. “Em Santa Catarina isso pode ter sido causado por um surto, algum problema de manejo.” A coleta de dados oficiais está começando agora — e um parecer mais conclusivo só será apresentado daqui a dois anos. Para ajudar, o movimento Bee ornottobe lançou o Bee Alert, aplicativo voltado aos criadores de abelhas e pesquisadores que pode ser acessado em qualquer plataforma pelo site semabelhasemalimento.com.br/beealert. Com o programa é possível marcar onde colmeias foram afetadas, a intensidade do fenômeno e a sua provável causa. Além disso, o movimento pede para que todos colaborem com a proliferação dos insetos — seja plantando mais flores ou criando a sua própria colmeia em casa (aprenda a montar a sua no quadro Como Faz). “Precisamos usar pesticidas não-tóxicos para as abelhas e priorizar o controle biológico de pragas”, diz Gonçalves, da USP de Ribeirão Preto. “E todo mundo precisa saber da importância das abelhas para a natureza e para a nossa alimentação.”

Dados obtidos recentemente por uma pesquisa da Universidade de New Hampshire, nos EUA, podem mudar os rumos dessa discussão. De acordo com o estudo, as abelhas passaram por um grande declínio populacional há 65 milhões de anos, mesma época da extinção dos dinossauros. Como há poucos fósseis dos insetos, os pesquisadores analisaram a sequência genética de 230 espécies de abelhas atuais e, em seus DNAs, encontraram pistas que indicariam a extinção. “Quatro grandes grupos de abelhas apresentavam os sinais e eles coincidiam com o fim do período Cretáceo, quando os dinossauros desapareceram e diminuiu também o número de plantas com flores”, conta a bióloga Sandra Rehan, uma das autoras do estudo. Mas quem sumiu primeiro, as plantas ou as abelhas? Ainda não se sabe. Os fatores ambientais eram outros e os pesquisadores consideram o impacto de um meteoro, que teria comprometido todo o sistema. Mas o passado das abelhas indica como o equilíbrio da espécie é frágil e como ele afeta o resto do ecossistema. “Ao compreendermos melhor o que aconteceu no passado das abelhas, podemos enfrentar a crise de polinizadores com mais conhecimento no presente”, afirma Sandra.
 (Foto: Claus Lehmann)
(FOTO: CLAUS LEHMANN)
Depois de capturadas em Hobart, na Tasmânia, as abelhas são colocadas em potes dentro de uma geladeira até que suas temperaturas corporais cheguem a 5 °C, quando entram em hibernação
 (Foto: Claus Lehmann)
(FOTO: CLAUS LEHMANN)
Com a ajuda de uma pinça e de um bisturi, o pesquisador brasileiro raspa cuidadosamente o pelo das costas das abelhas para a instalação de um sensor. O processo demora menos de cinco minutos
 (Foto: Claus Lehmann)
(FOTO: CLAUS LEHMANN)
chip de RFID (identificador de radiofrequência, na sigla em inglês) tem 2,5 milímetros de largura, 5 miligramas de peso, ou 5,5% da massa corpórea da abelha. Ele é instalado como uma espécie de mochila hi-tech. Quando as abelhas saem da hibernação, elas são colocadas numa espécie de área de recuperação. É preciso dar um tempo para que elas se adaptem a voar com o peso extra do sensor instalado nas costas
 (Foto: Claus Lehmann)
(FOTO: CLAUS LEHMANN)

Adaptadas, as abelhas são liberadas para realizar suas tarefas na colmeia. A movimentação dos insetos é registrada por antenas e enviada para computadores, que preparam modelos 3D.



Fonte: Revista Galileu

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Colmeia é atingida em acidente em Maceió

Segundo Corpo de Bombeiros, dez pessoas ficaram feridas. Uma van e outros carros bateram na Av. Durval de Góes Monteiro.



Um acidente envolvendo três veículos deixou pelo menos dezesseis pessoas feridas, sendo duas presas às ferragens, na tarde desta terça-feira (20), na Avenida Durval de Góes Monteiro, próximo ao cemitério Parque das Flores, sentido Tabuleiro, em Maceió. Para piorar a situação, havia uma colmeia no poste atingido por um dos veículos e um enxame de abelhas atacou os feridos e quem estava por perto.

Um vídeo gravado por uma testemunha que passava do outro lado da avenida registrou o desespero das pessoas ao tentarem fugir do ataque das abelhas. Bombeiros e funcionários do posto tentavam afastar os insetos usando extintores de incêndio para que as vítimas também não fossem picadas

Acidente deixa feridos na Durval de Góes Monteiro (Foto: Paula Nunes/G1)



A colisão envolveu uma van e dois veículos de passeio, uma Saveiro e um Escort. A van, que fazia a linha Centro/Graciliano Ramos, ficou de lado e com a parte frontal totalmente destruída. O motorista foi uma das vítimas que ficaram presas às ferragens.

Segundo o agente Santos, da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), o condutor do veículo Saveiro, que também se feriu, estava indo no sentido Centro quando bateu em uma árvore e foi parar na pista contrária. "Só com a conclusão da perícia vamos saber extamente como tudo aconteceu. Só sei que parece uma cena de terror", afirma. Três pessoas que ocupavam o carro modelo Escort também ficaram feridas.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas para retirar os feridos, mas por conta do enxame de abelhas o trabalho ficou mais complicado. Os bombeiros usaram fogo e jatos de água na tentativa de espantar os insetos. Cinco veículos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram para o local para socorrer as vítimas.

Os dois sentidos da Avenida Durval de Góes Monteiro ficaram bloqueados por algumas horas e só foram liberados no final da tarde


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cerca de 5 mil abelhas invadem vitrine de loja em Londres



Segundo o "Diário da Manhã" milhares de abelhas foram atraídas para um cartaz de desconto afixado numa vitrine de uma loja no centro de Londres, nesta sexta-feira (16) para o terror de quem transitava pelo local. A Agência AP estima em cerca de 5 mil o número de insetos.
Foto:AP Photo/PA, Philip Toscano
Foto:AP Photo/PA, Philip Toscano
Foto:AP Photo/PA, Philip Toscano

Segundo informações da agência, possivelmente a rainha dessas abelhas voou até o local, atraindo as demais súditas da colônia.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

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